Maranhão pede a Gilvan Freire que provoque visita a Ronaldo Cunha Lima

A política e suas idas e vindas. Imagine Gilvan Freire, José Maranhão e Ronaldo Cunha Lima no mesmo espaço. Pois é exatamente o que está pra acontecer caso seja confirmada a visita do ex-governador peemedebista ao poeta Ronaldo, que enfrenta luta por problemas de saúde.

E onde entra Gilvan Freire neste encontro?

Maranhão anunciou no Conexão Arapuan que pretende visitar o poeta, a exemplo do que fez o prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) recentemente. E disse que já pediu para que um emissário fizesse a ponte. Pois esse emissário é o ex-deputado Gilvan Freire. Que tem um dom de unir diferentes. E, claro, depois romper.

Já pra Maranhão o momento é de reconciliação. “Minhas mágoas não duram cinco minutos. Tive muitos embates com Ronaldo, mas todos políticos. Nenhum pessoal. Eu não seria mesquinho pra dizer que não sinto pelo o que ele está passando agora”, declarou Maranhão.

Certamente será recebido.

Luís Tôrres

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Vereadores trocam socos durante sessão.

Dois vereadores da Câmara de Itatinga, cidade do interior paulista localizada a 230 km da capital paulista, trocaram socos durante uma sessão realizada na noite de segunda-feira.

 Segundo a assessoria de imprensa da Casa, Antônio dos Santos Barbosa (PP), mais conhecido como Quati, e Julio Aparecido Fogaça (PT) se desentenderam depois da votação de requerimentos com duas denúncias, uma para afastar o prefeito Ailton Fernandes Faria (PSDB) e outra para afastar o próprio vereador Fogaça, por gastos excessivos com adiantamento de viagens. As duas denúncias foram rejeitadas pelo menos placar, 4 a 3.

Por causa da manifestação de alguns moradores da cidade que estavam no plenário, o presidente da Casa, José Rosa dos Santos (PSDB), interrompeu a sessão quando cada um dos vereadores usavam seus 15 minutos para discusar. Neste intervalo, os dois começaram a trocar socos. Policiais militares precisaram separar os dois.

– O problema é que ele quer encrenca. Ele ofende a moral da gente e da família – disse Quatis, sem querer falar sobre o motivo da briga porque seu advogado pediu para evitar fazer declarações sobre o caso.

O GLOBO não conseguiu contato com Fogaça. À GloboNews, o vereador disse que Quati foi quem o agrediu e ele apenas se defendeu.

Sempre falo primeiro que os demais vereadores e aí eles aproveitam quando vão à tribuna para descer a lenha em mim, falar um monte de coisa. Eu fui tirar satisfação com ele porque a sessão estava suspensa. Ele me agrediu, e eu tenho que me defender. Aqui é um local que a gente tem que ir às últimas consequências.

Segundo a assessoria da Câmara, ainda será discutido se os dois vereadores responderão a processo por falta de decoro parlamentar.

O Globo